
Adorava seu estilo brigão, polêmico, contundente.
Acabei me distanciando por uma série de motivos; depois soube de sua morte e nunca mais ouvi falar dele.
Escrita pelo "novato" Tom Cardoso, é interessantíssima. Tem um ritmo alucinante (li em 02 dias, mais de 260 páginas) e revela vários momentos do jornalismo brasileiro e da ditadura.
Depois disso, pesquisei na internet e achei algumas contestações ao conteúdo, que me pareceram ressentimentos e inveja da memória de um grande brasileiro.
Criticar é fácil, fazer tudo o que Tarso fez é que é difícil. Aliás, muito difícil.
Vale gastar uns trocados, ainda deve ter nas livrarias (saiu em outubro/2005).
Um comentário:
...Essa eu tirei da comunidade sobre o Tarso no Orkut:
Texto do Mário Prata sobre Tarso, do livro "Minhas mulheres e meus homens":
"Rio, 1980.
Me disse o Samuel Wainer que, quando apresentou Candice Bergen para o Tarso, ele quase a comeu, ali mesmo, em cima da mesa do Antônio's.
Alguns meses depois eu vou no apartamento dele no Rio. Entro no quarto:
- Aqui que você comeu ela?
Claro, ali era um lugar sagrado, um templo. Queria imaginar Candice Bergen por ali, nua. E ele, andando pela casa:
- Ali, aqui, ali, aqui, debaixo daquilo, em cima daquilo, lá, aí nesse tapete.
E ria, o escroto.
- Desculpe a pergunta, mas você fala inglês, Tarso?
- Eu só arranho. Mas o pau fala!"
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