24 janeiro 2012

Nas montanhas de São Sebastião - quarta etapa

Mais um capítulo da série, desta vez tendo como destino o alto do morro do Espigão, no Pontal da Cruz, partindo da Fazenda Santana. Longe e alto pra chuchu...praticamente na altura da serra.
Não foi fácil, no total cerca seis horas de caminhada debaixo de sol. Eu quase desisti, mas o Lorenzo - a cada dia mais ambientalista - aguentou bem. Aliás, foi ele que nem quis esperar as férias de julho, me cobrou para que fosse agora em janeiro mesmo, e eu tive que encarar...

Agradecimento especial ao nosso guia, o sempre generoso primo Pedro.

Abaixo, as belas fotos de sempre. Eita Sao Sebastião, sempre maravilhosa!



 

05 agosto 2011

Nas montanhas de São Sebastião - terceira etapa

Tirando a poeira desta Lente, volto à série iniciada em 2009, que pode ser lida aqui e que teve sua continuação ano passado, disponível aqui.
Novamente, férias de julho com meu (já não tão) pequeno Lorenzo. Novos dias de céu azul de inverno.
A gente ia continuar subindo o morro do Porto Grande, vindos do Pontal, mas ao reencontrar minha grande amiga Flávia Zinneck, surgiu a ideia de tentarmos algo maior.
Ela já tinha ido uma vez à Estrada da Limeira, e eu era doido pra conhecer essa rota há tempos. Não deu outra: pegamos nossos filhos e sexta passada, pela manhã, partimos rumo ao bairro da Enseada, ao norte de São Sebastião, ponto de partida mais fácil.
A Limeira é uma estrada de terra construída e mantida pela Petrobras desde a década de 1960 para a instalação de dutos que levam o petróleo do Terminal (TEBAR) para refinarias do Estado.

Devido ao pouco tempo livre e por causa das crianças, optamos por ir de carro. Percurso perigoso, com fortes aclives, não deve ser percorrido em dias chuvosos e é preciso que o veículo seja pelo menos com motor 1.8, senão não sobe.
Desconheço maiores detalhes, mas, pelo que vi, são mais de 10 km mata adentro, subindo a altitudes acima de 500 m, de onde se pode avistar paisagens simplesmente inacreditáveis.
Rodando cerca de 8 km, uma saída à esquerda levava a um caminho de duto. Ali, a surpresa: já avistávamos Barequeçaba. Espetacular!
Subindo um pouco mais pelo caminho do duto, lá estava ela: Guaecá, linda!!
A sensação de ver o mar de tão alto, em meio à mata atlântica, é indescritível.
Lorenzo (11) e Danylo (5) curtiram de montão.
Na volta, visual incrível da Enseada, Canto do Mar, Jaraguá, Porto Novo, etc.
Ano que vem tem mais.

10 novembro 2010

A foto do calendário australiano

No Terra de hoje:

O Birô de Meteorologia da Austrália e a Associação Meteorológica e Oceanográfica Australiana divulgaram as fotos que farão parte do seu calendário de 2011.

O calendário é produzido todos os anos com fotos selecionadas em um concurso nacional. As imagens vencedoras ilustram a capa de cada mês do calendário, juntamente com as histórias dos momentos em que foram obtidas.

Na nova edição, treze imagens feitas por fotógrafos amadores e profissionais mostram fenômenos relacionados aos recursos hídricos do país, como rios, tempestades, icebergs, neblina.

Entre as fotos selecionadas estão a de uma tempestade de raios que chegam até o solo em Ceduna, no sul do país; a de um iceberg esverdeado encontrado no mar perto das bases australianas na Antártida e a de uma madrugada em que a ponte de Harbour, uma dos pontos turísticos de Sydney, ficou coberta de poeira vermelha.

O Calendário do Tempo é produzido desde 1985 pelo Birô, para informar a população australiana sobre os eventos meteorológicos do país.

A primeira foto, abaixo, ilustra a matéria.

Já a segunda fui em quem tirou, em 2006, olhando de Ilhabela para São Sebastião.

Se eu soubesse, tinha mandado pros australianos.


12 setembro 2010

Retornando

Ando sumido deste blog, eu sei.

Um pouco por falta de tempo, outro por falta de inspiração e outro grande por preguiça mesmo. Tenho viajado praticamente todos os fins de semana, e isso serve sim como desculpa, já que o dia de escrever é domingo.

Esse negócio de todo mundo só querer saber de Twitter e Facebook me desanimou um pouco, também. Mas em breve deverei escrever um daqueles posts "túnel do tempo", ando com saudade de sentir saudade.

Não havia comentado aqui, mas desde abril sou síndico aqui do meu prédio e - querem saber? - tenho me dedicado muito a isso. Tava tudo abandonado, havia dinheiro para fazer as coisas, mas ninguém fazia há anos. E aí o lado "tocador de obras" veio forte: para raios, jardins, gás encanado, guarita nova, regulamento novo e um monte de outras coisas menores. Valeu o esforço, a casa tá nova e todo mundo contente por aqui. Agora, só falta refazer calçada (imensa); depois é só administrar.

Esse trampo todo me fez muito bem: abriu um monte de perspectivas e contatos novos, ganhei experiência num universo muito interessante e, de quebra, me diverti bastante.

Estou delineando novos e promissores horizontes profissionais, coisa fina. Vida que segue.

Hoje revivi um pouco o passado recente: meu amigo Filó Machado veio tocar aqui no Shopping Colinas, e, como sempre, arrasou. Melhor que o show, só o seu abraço sincero de saudade. Grande sujeito, esse Filó.

Acho que desde o fim do Villaggio não assistia a uma apresentação musical inteira, quem diria. O pior é que não sinto falta alguma, o cérebro deve estar saciado para sempre.

São José continua linda, agradável e restauradora. Vir para cá foi uma das melhores decisões que tomei na vida. Um ano se passou, e eu nem percebi, parece que me mudei semana passada.

No mais, saúde boa, filho cada dia mais maravilhoso, Dilma disparada na frente, cerveja não falta e não durmo menos de oito horas por dia.

Só o meu Palmeiras não tem jeito, mesmo.

Por ora, é isso. Até mais.

06 agosto 2010

Não tem preço...

Morumbi, ontem. Bambis eliminados da Libertadores por um time brasileiro, pelo quinto ano consecutivo.

21 julho 2010

Ilhabela e o bar do Julião

Pra fechar o assunto "férias de julho 2010", algumas imagens de um pulinho na Ilha pra tomar umas com o primo Julião, no seu bar recém inaugurado.

Primeiro, a chegada de balsa e o mar parecendo um lago.Agora, o bar na prainha do Julião (é... não qualquer um que tem uma praia com seu sobrenome...)
Beber olhando pra esse visual é algo, por assim dizer, único!Um dia particularmente espetacular.

17 julho 2010

Nas montanhas de São Sebastião - segunda etapa

Em julho do ano passado escrevi sobre uma caminhada que fizemos, que pode ser lida aqui.

Conforme previ, um ano depois passamos à segunda etapa, novamente nas férias de julho.Desta vez somente eu e Lorenzo.

Um dia de muito sol, o céu de um azul que somente o inverno pode proporcionar. O resultado foram fotos belíssimas, algumas delas reproduzidas aqui. Vamos lá:

Na saída, deixando para trás o bairro onde fica a casa da mamãe.
Andando mais um pouco, do outro lado o centro de São Sebastião, com o terminal da Petrobras e Ilhabela ao fundo.Nosso destino, a primeira serra.
E vamos até ela!

Quase...
Chegamos lá!!!!
Pretendíamos seguir em frente, mas - imprudentemente - deixamos de levar água de beber. A sede e o cansaço nos impediram de continuar.

Na volta, optamos por outro caminho, mais curto - seguindo o duto da Petrobras. Rota proibida, mas arriscamos e deu certo.
Ao nível do mar, mais três quilômetros de caminhada, depois de pedir água para um morador. A paisagem valeu a pena.
Fim de viagem, no meu amado Pontal da Cruz, cujo nome a última foto explica.
Ano que vem, se Deus quiser, vamos mais pra cima.

15 junho 2010

Tucanos em desespero - nova temporada - post 4

A Folha, ao que parece, começa a largar seu pupilo na estrada, sem dó.

As palavras de um de seus "capos" publicadas hoje não deixam margem a dúvidas.

Confiram (os grifos são meus):

FERNANDO DE BARROS E SILVA

Estranhos no ninho

SÃO PAULO
- José Serra fez um discurso marcante de confrontação política no sábado. Foi o ponto alto da convenção do PSDB. Mas sua eficácia é no mínimo duvidosa: ao atacar Lula, ele mordeu a isca. Mordeu porque está acuado e talvez não tenha muito para onde correr. A candidatura Serra vive hoje um momento delicado, que o empate com Dilma Rousseff nas pesquisas não traduz. O fantasma da desagregação política ronda o tucanato. Serra ainda não tem vice. E tudo indica que passou a hora em que a escolha de um nome ainda viesse somar algo à candidatura. O PP, que lhe daria tempo de TV, inclinou-se para o lado de Dilma. Na melhor hipótese, ficará solteiro. Enquanto isso, o DEM, aliado dos tucanos desde o início, faz ameaças e pergunta, como na canção dos Paralamas: "Por que você não olha pra mim, oh, oh, me diz o que é que eu tenho de mau?". Eles têm razão de chiar. Mas no fundo sabem que este é um casamento que funcionava na era FHC. Hoje, com Serra, parece mais um funeral. Nesse ambiente, em que quase todos reclamam do candidato e quase ninguém assume responsabilidades com a candidatura, Aécio Neves -o vice que foi sem nunca ter sido- achou seu espaço. Usou a convenção para fazer um show de engajamento ligeiro na campanha. Alguém disse que sua presença atrapalha e suas palavras não ajudam. Feliz, bronzeado, cheio de vitalidade, Aécio é hoje a própria encarnação de um futuro que vai além do PSDB. E além, certamente, do que é capaz de inspirar a figura soturna do candidato tucano-coruja. Ao subir no palco como um popstar e conclamar Serra, num discurso tão inflamado quanto vazio, a liderar um processo de "redenção nacional", Aécio reforça a sensação de que não está nem aí. Redenção nacional? Contra 80% de aprovação de Lula? Sua fala teria nexo se estivéssemos no final do governo Sarney, com o país derretendo. A continuar assim, não é difícil adivinhar quem derreterá até outubro.

13 junho 2010

Primeiras impressões sobre a Copa

Acompanhei pela TV, internet e jornais tudo o que foi possível até este domingo pela manhã.

Ainda é cedo, mas já dá pra concluir algumas coisas.

O tão falado rigor da FIFA com a organização está indo pro bueiro, papo furado. Relatos de jornalistas dão conta de uma zona total nos transportes, falta de infra nos estádios, entre outras "surpresas". Ou seja, 2014 o Brasil vai tirar de letra.

Tentando ficar só dentro das quatro linhas, a surpresa é menor. O futebol visto até aqui, em especial o das seleções de menor expressão, é, conforme previsto, abaixo do sofrível.

OK, a bola, a tal "jabulani" é ruim, sim, mas está sendo mais maltratada do que maltrata. Tá duro de assistir a esses joguinhos, piores até do que certas partidas do Campeonato Brasileiro.

Salvaram-se alguns momentos de Inglaterra e EUA e o início da Argentina. Que, graças à genialidade de Messi e ao carisma de Maradona, deve ir longe - senão abocanhar a taça.

Tão falando muito da Holanda e Espanha também...vamos ver.

Nesse deserto futebolístico é capaz de Dunga e seus volantes - os "brahmeiros guerreiros" - até se darem bem. Naquela base: não toma gol e acaba fazendo um ou dois, sem empolgar ninguém (com exceção do Galvão, claro).

A nota positiva são as transmissões em HD para os felizardos como eu, que têm equipamento adequado. Realmente são imagens espetaculares, que enchem os olhos. Ontem me senti dentro da ante sala que abrigava os atletas ingleses e americanos, minutos antes de adentrarem ao campo. Impressionante. Fora as trinta e tantas câmeras mostrando os detalhes das jogadas, expressões dos jogadores, trajetória da bola, faltas, gols. Um jogo de futebol é um caleidoscópio de cenas belíssimas que, quando bem captadas como agora, encantam como poucas coisas nesta vida. Num futuro próximo, prometem, será a vez do 3D. Mal posso esperar.

Por fim, poderia falar do horror das tais vuvuzelas. Mas acho que nem preciso.

07 junho 2010

De novo os blogs e seu futuro

Em novembro do ano passado escrevi aqui que - na minha modesta opinião - os blogs estariam em baixa, devido, entre outras coisas, a novidades como Twiter e Facebook.

Levei umas pauladinhas por isso (diz aí, Dafne), mas eis que hoje leio matéria no Estadão confirmando minhas suspeitas.

Vale a pena ler, é só clicar aqui.