Voltei de viagem ontem à noite, cheio de sono. Zapeando entre as mesas redondas pra ver se o Leão caía ou não (quem deveria cair era a diretoria do clube...desse jeito corremos o risco de virar uma Portuguesa de Desportos), acabei parando na Bandeirantes, onde rolava uma entrevista com o Geraldo-Banho-de-Ética-Alckmin.
Até pra ver se o dito tem carisma na TV, fiz um enorme esforço para acompanhar, bloco a bloco, seu discurso - de resto previsível e arrumadinho. Não sei se foi essa arrumação toda, sua face lisa, seu terno impecavelmente alinhado, sua entonação de voz insuportavelmente linear, enfim, toda essa perfeição, que acabei sucumbindo: caí no mais profundo sono, no sofá, muito antes do final.
No entanto, consigo me lembrar que o maior mico foi quando ele disse, todo garboso, que uma senhora que estava na Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, o confundiu com o Luciano Szafir (que era o Jesus na encenação...). Nem o tucano Joelmir Betting conseguiu segurar o sorriso amarelo... constrangimento geral.
Gente, o cara é muito chato. E eu acho que nem o PSDB vai agüentá-lo; aliás, já começaram as trombetas internas contra sua fraca performance na pré-campanha, conforme o Estadão de ontem. E a convenção do partido para a decisão (final) sobre quem será o candidato ocorrerá somente em junho. Até lá muita água vai correr debaixo da ponte e, como o nível de trairagem em nosso país é bem alto, se ele não decolar, adeus.
Com certeza o Serra está afiando as garras.
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