Daisy Cordeiro é cantora. Ultimamente tem se arriscado a compor, mas é cantora - ponto.
Uma das maiores que já vi até hoje, nesta minha curta carreira de produtor musical. O timbre, lindo. A divisão, perfeita. Extensão vocal, privilegiada. Afinação, sem erro. Emoção, absoluta.
Pra ajudar, tem experiência musical adquirida na melhor escola, a da noite. Já dividiu palcos em São Paulo com os melhores músicos do pedaço, desde a década de 1980.
E tem experiência de vida: é batalhadora, raladora, carregadora de piano. E amiga.Talvez seja a maior amiga do Villaggio Café. Desde o começo ajudou a gente, com seus contatos, indicações, comentários positivos (fala, Poliana!...). E com seus inúmeros shows. De quebra, subiu ao nosso palco para canjas memoráveis com nomes como Moacyr Luz, Toninho Horta, Capinan, Filó Machado e, mais recentemente, Aldir Blanc.
Já trabalhou conosco em produção, e já produzimos - ou co-produzimos - eu e a Rô, alguns de seus shows, inclusive o maior deles, no Tom Brasil em 1999, para lançamento do CD Paladar (Dabliú).
Quando precisei de uma ótima cantora pra gravar o Cd Soft Samba pela Lua, ano passado, ela topou na hora - e fez um belíssimo trabalho.
Temos lá nossas diferenças estéticas e conceituais. Tudo muito saudável. Mas que eu respeito a moça, respeito: é fera, meu chapa.
Daisy está de partida pruma temporada de trabalho, por três meses, num desses navios-cruzeiro. Não será a primeira vez. E faz sua despedida amanhã no Villaggio, com um pré-lançamento de seu novo CD, em fase final de mixagem.
Mais uma vez estaremos juntos num momento importante. Asssim têm sido nossas vidas.
Quem puder, venha prestigiar a Daisynha. Ela merece, e nossos ouvidos também. Abaixo, as informações que constam do nosso site:
Daisy Cordeiro no Villaggio
24.11 às 22:00 (Sexta-Feira)
Couvert Artístico: R$ 12,00
Daisy desafia o ritmo como poucas. A mineira foi companheira de palco de Filó Machado, Zimbo Trio, Sabá, Cláudio Nucci, Sérgio Santos e Eduardo Gudim, entre outros. Estudou interpretação. Idealizou e dirigiu os shows A voz de um tempo – Elis Regina e Cantando poesias. Realizou temporadas no Japão, Roma e Argentina. Participou de Festivais de Música. Em 1999 lançou seu primeiro CD, Paladar, e seguiu se apresentando. Cantou “Sapato furado” (Lula Barbosa, Mindo e M. Antônio) no disco Villaggio Café – 10 anos (Lua Discos), foi convidada para ser intérprete no projeto/CD Soft samba (Lua Discos) cantando sambas de raiz em clima de lounge music. Também foi semifinalista do 8º Prêmio Visa – Edição Vocal e fez backing vocal no CD Toninho Horta & George Benson com lançamento previsto para 2007. Versátil e intensa, Daisy Cordeiro se apresenta mais uma vez no Villaggio Café enquanto finaliza seu segundo disco solo (Absoluto, com previsão de lançamento para março de 2007). No repertório músicas como "Coração de brinquedo" (Daisy Cordeiro e Elio Camalle), "Deixa Dílson, vamos Nelson" (Gonzaguinha), "Solar" (Rafael Altério e Elio Camalle), "Moronguetá" (Daniel Gonzaga e João Gaspar), além de releituras de canções conhecidas do grande público. Acompanham-na os instrumentistas Michel Freidenson, Rudy Arnaut, Sylvinho Mazzucca e Babe Bergamini.Participações especiais de Márcia Salomon, Elio Camalle, Sueli Vargas e Edson Vargas.
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2 comentários:
Eu não pude assistir ao show da Daisynha no Villággio desta vez.
Mas conheço essa mulher há pelo menos 20 anos.
Dividimos juntas um apartamento em Pinheiros nos anos 80, ambas muito novinhas; eu começando mesmo a cantar e ela "Já veterana".
Daisy me ensinou muita coisa.
Como cantora, como mulher e como colega, nessa profissão de tantas
estradas sinuosas.
Não pude vê-la em cena (estava eu em um palco também), mas sei que a magia se deu.
Daisy é dessas cantoras que deixam marcas indeléveis no coração de quem as ouve.
Tenho orgulho dessa artista.Orgulho do trabalho dela, da amizade dela.
Villággio café como sempre, marcou ponto!
Beijo Zé...
Eu não pude assistir ao show da Daisynha no Villággio desta vez.
Mas conheço essa mulher há pelo menos 20 anos.
Dividimos juntas um apartamento em Pinheiros nos anos 80, ambas muito novinhas; eu começando mesmo a cantar e ela "Já veterana".
Daisy me ensinou muita coisa.
Como cantora, como mulher e como colega, nessa profissão de tantas
estradas sinuosas.
Não pude vê-la em cena (estava eu em um palco também), mas sei que a magia se deu.
Daisy é dessas cantoras que deixam marcas indeléveis no coração de quem as ouve.
Tenho orgulho dessa artista.Orgulho do trabalho dela, da amizade dela.
Villággio café como sempre, marcou ponto!
Beijo Zé...
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