09 outubro 2007

Che

Hoje completam-se 40 anos da morte de Che Guevara.
Diante de tantas matérias, livros, posts, etc. que foram escritos a respeito, o que mais pode acrescentar este pobre blogueiro? Minha dispensável opinião sobre seu real papel na história?...
Não me atrevo, pois se nem grande historiadores têm conclusões definitivas - se o homem foi herói, sedutor, exemplo, farsante, oportunista, louco, assassino frio e covarde ou simplesmente um cara comum -, não sou eu quem vai meter a mão nessa cumbuca.
Uma coisa é certa: ainda que a cada ano com menos intensidade, a lenda sobrevive, num mundo cada vez mais materialista e vazio. As palavras "Che" e "revolução" são sinônimos. E quem, na vida, nunca pensou em revolucionar algo, por menor que fosse, nos seus momentos de angústia? Quem nunca sonhou em se refugiar na sua Sierra Maestra pessoal e dali descer pra conquistar a Havana desejada? Talvez venha daí essa sobrevivência.
Eu, particularmente, gosto de mitos. E me divirto em ver aqueles que tentam dissolvê-los, e não conseguem.
Sendo assim: viva, Che!

Nenhum comentário: