No post abaixo, eu fiz uma pergunta.
Hoje leio duas entrevistas de personalidades que pertenciam ao PT ou ao governo Lula e saíram fora por divergências (ou interesses pessoais).
Uma é a vereadora Soninha, eleita pelo PT e hoje no PSB, provável candidata à prefeita de SP nas próximas eleições, que disse que não vai apoiar a Marta no segundo turno. Pincei esta parte (os grifos são meus):
FOLHA - Se não for para o segundo turno, poderia apoiar a Marta?
SONINHA - Apesar de ter certeza de que ela e o PT podem ter boas propostas para a cidade, porque teve boas realizações, o modus operandi do partido me detém. A falta de consistência, a permissividade, a falta de limite para concessões e acordos me impede. Aquela coisa do ... "vírgula" mas faz... Eu não posso concordar com isso.
Hummm...
Outra é do mitológico Frei Betto, sobre o Bolsa Família. Vejamos (novamente, os grifos são meus):
UOL - Que balanço o senhor faz hoje dos programas de combate à fome e do Bolsa-Família?
FB - Em geral, positivos, mas provisórios enquanto as medidas assistencialistas não forem respaldadas por reformas de estrutura. De que adianta distribuir renda a quem aspira que se distribua terra? Como é possível ter êxito no combate à fome sem reforma agrária? Como se explica as famílias pobres terem mais acesso à renda e ao consumo e, ao mesmo tempo, sofrerem a ameaça de dengue e febre amarela? O governo combate, de fato, a miséria, mas não a desigualdade social, pois teme mexer nas estruturas arcaicas do país e desagradar os que se enriquecem graças à injustiça estrutural.
Humm...
Sendo assim, vamo que vamo.
15 março 2008
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