25 novembro 2008

Fim-de-ano: a arte da mesmice

E recomeçou. Uma volta pelas ruas e já se vêem operários amarrando as indefectíveis lâmpadas nas árvores. Ô, coisa mais brega.

Não tem jeito: está dada a largada para para a temporada de enlouquecimento da população. Tudo de novo - as mesmas matérias sobre o comportamento do consumidor com o 13º nas mãos, nêgo dando entrevista nas lojas lotadas e sobre, claro, a decoração natalina nas casas.

As pessoas - inclusive eu, fazer o quê? - tentando planejar os dias até o início de janeiro. Onde vai ser a ceia de Natal (brrrr...), qual dia melhor pra sair fora de SP (doideira), onde passar o réveillon (pra onde for, tá lotado).

O pior: driblar a multidão pra comprar um presente pro filhão - que desse não dá pra escapar.

E tome festa de confraternização, amigo-secreto, despedidas de ano. A maioria, "forçação" de barra - sorrisos amarelos e bebuns amadores dando vexame. Dessas, pelo menos, estou livre.

Tem quem goste; eu, não. Já fico estressado só de imaginar. Sinceramente, se pudesse, pegaria no sono lá pelo dia 10 de dezembro e só acordaria dia 05 de janeiro.

Podem me chamar de chato. Devo até ser mesmo; mas que não suporto, é fato.

Só resta respirar fundo e torcer pra passar rápido.

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