Sem carro

Estou sem carro há uns vinte dias, emprestei pra Rô enquanto o dela tá no conserto.

É verdade que o uso pouco, já que o Villaggio fica a menos de 100 metros de casa. Mesmo assim, volta e meia preciso me deslocar pra algum lugar, e, assim sendo, não me lembrava do que era ter que depender de outros meios de locomoção há pelo menos uns 10 - ou 15 - anos.

Isso quer dizer que não andava de ônibus e metrô há muito, muito tempo. Nem me lembrava da última vez que fiz isso. O que me levou a me deparar com situações um tanto ridículas como não saber o preço da passagem ou os novos nomes das estações e linhas.

O ápice foi ter descido pra Peruíbe no Carnaval de van, tipo lotação. Ônibus daqui ao metrô Clínicas, deste até a estação Jabaquara - e dali pro litoral. Numa boa, e gastando uma merreca.

Resumindo: tirando um desconforto aqui ou ali, o que posso dizer é que... gostei! Houvesse uma estrutura de transportes melhor e provavelmente eu não dirigiria nunca mais.

Por coincidência, descobri por acaso que minha Carteira venceu em setembro e que terei que passar por um monte de chateações pra renová-la. Fora a grana.

Um pouco mais de coragem e deixava isso pra lá. O carro? Também dançava...

Provavelmente não chegarei - ainda - a esse ponto, mas só o fato de pensar a respeito já tá sendo bem interessante.