Quem esteve ontem no Villaggio foi brindado por uma daquelas noites mágicas da música brasileira. É muito rara uma combinação de voz, arranjos, músicos e repertório como a que se viu ontem, aliados a um entrosamento quase perfeito.
Luciana de Grammont arrebentou; "quebrou tudo" - como se diz. Acompanhada de um timaço de músicos, mandou todo seu suingue e técnica vocal em prol de maravilhas de João Donato, Baden, Tom e outros monstros sagrados. A experiência e elegância de Antonio Valdetaro na guitarra se somaram ao piano espertíssimo da ótima Débora Gurgel, ao baixo e sopros de dois meninos do grupo Sambaíba, oriundos da Orquestra Jovem Tom Jobim, e a um batera (os três me fugiram o nome) também garoto que segurou muito bem a onda.
Confesso que ontem senti nostalgia daquela MPB dos bares e boates das décadas de 1980/90, de qualidade e espontaneidade raras hoje em dia, sem esse papo de "novos conceitos" e releituras modernosas.
Apenas ótima música e ótimos músicos - ponto final.
Valeu, Luciana.
28 maio 2006
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