12 junho 2006

A Copa

É incrível o estado de letargia em que uma Copa do Mundo deixa a todos. Por mais que tentemos tocar os assuntos normais do dia-a-dia, não conseguimos nos desconectar da telinha, falando dos últimos jogos, assistindo aos de agora ou aguardando os próximos.

Nenhum outro tema tem importância maior. Ontem falei ao telefone com minha mãe, e o assunto foi a decoração na casa da tia pro jogo de terça; hoje minha diarista Rosário (!!!) se pôs a comentar que o Japão se acomodou e mereceu perder (...); e - não pude resistir - já coloquei a TV no quintal, cabos passando pelo banheiro, comprei um engradado de cerveja, a camisa 10 do Ronaldinho pro meu filho, reservei as picanhas e armei o circo pra receber os amigos amanhã.

O estado é de concentração total.

Realmente, nada se compara a uma Copa.

Falando em Japão, com certeza hoje foi o melhor jogo que assisti até aqui, muito pela ingenuidade das duas seleções e, mais ainda, pela disposição em jogar bola, correr atrás, buscar o gol - ao contrário da entediante seleção de Portugal, por exemplo, que ontem mereceu as vaias pela máscara e joguinho de lado.

Gostei também da Holanda pelo bom toque de bola, da Argentina (que vai crescer muito mais, aguardem), da Alemanha (idem, por jogar em casa) e da Inglaterra, que, mesmo jogando burocraticamente e apenas pro gasto, não sei porque tenho certeza de que vai pra final (atenção: é só um palpite).

Quanto a amanhã, tô com um friozinho na barriga. É medo do salto alto e do excesso de confiança.

Agüenta, coração!

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho que seu comentário "medo do salto alto" resume MUITO BEM a expectativa que tenho visto no torcedores...
Aguardemos!

Zé Luiz Soares disse...

Adauto,

Muito legal receber seu comentário.

Cliquei no seu nome e caí no seu blog. Já tava achando muito legal, quando vi que vc pôs um link pro meu...

Pô, cara, muito obrigado pela gentileza...que certamente retribuirei.

Demorei um pouquinho, mas na leitura acabei sacando que vc é aquele amigo do meu irmão, de São José, que tem aqueles 3 filhinhos. não é?

Valeu, espero revê-los em breve.

abração.