Nem vou comentar sobre o golaço do Lula, ao qual me referi no post mais abaixo.
Aliás, a última pesquisa Ibope acabou passando batida em virtude do jogo, mas pra quem não viu, deu 48% x 19%, com MLST e tudo. Ou seja, reeleição, no primeiro turno.
Retornando ao jogo, só queria registrar - além de tudo que já se falou desde ontem - que minha leitura para a não-atuação do Ronaldo não foi nada de timidez, desligamento ou pressão.
Mesmo fora de forma, ele obviamente poderia se esforçar mais, correr um pouco atrás da bola - como faz qualquer quarentão num jogo de casados x solteiros.
Bastaria se doar um pouco, suar a camisa, e o povão entenderia suas dificuldades. E o não o execraria como agora.
Mas ele preferiu o confronto. Sua atitude de andar em campo e atrapalhar todo o esquema de jogo, pra mim, foi deliberada. Coisa de menino mimado (que ele é) e turrão, que preferiu fazer o tipo "jogo quando quiser" a respeitar a mobilização nacional de 185 milhões de pessoas.
Só isso explica que um jovem saudável, rico e famoso escolha se expor daquele jeito: sarcasmo puro. Coisa de quem acha que pode tudo.
Ronaldo riu da nossa cara, acreditem.
Pelo menos o churrasco estava ótimo; e a cerveja, geladíssima.
O lado bom desse lamentável episódio é que a histeria mundial em torno da seleção baixou. Já não era sem tempo.
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