14 junho 2006

Ronaldo, o imaturo

Nem vou comentar sobre o golaço do Lula, ao qual me referi no post mais abaixo.

Aliás, a última pesquisa Ibope acabou passando batida em virtude do jogo, mas pra quem não viu, deu 48% x 19%, com MLST e tudo. Ou seja, reeleição, no primeiro turno.

Retornando ao jogo, só queria registrar - além de tudo que já se falou desde ontem - que minha leitura para a não-atuação do Ronaldo não foi nada de timidez, desligamento ou pressão.

Mesmo fora de forma, ele obviamente poderia se esforçar mais, correr um pouco atrás da bola - como faz qualquer quarentão num jogo de casados x solteiros.

Bastaria se doar um pouco, suar a camisa, e o povão entenderia suas dificuldades. E o não o execraria como agora.

Mas ele preferiu o confronto. Sua atitude de andar em campo e atrapalhar todo o esquema de jogo, pra mim, foi deliberada. Coisa de menino mimado (que ele é) e turrão, que preferiu fazer o tipo "jogo quando quiser" a respeitar a mobilização nacional de 185 milhões de pessoas.

Só isso explica que um jovem saudável, rico e famoso escolha se expor daquele jeito: sarcasmo puro. Coisa de quem acha que pode tudo.

Ronaldo riu da nossa cara, acreditem.

Pelo menos o churrasco estava ótimo; e a cerveja, geladíssima.

O lado bom desse lamentável episódio é que a histeria mundial em torno da seleção baixou. Já não era sem tempo.

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