Ontem fui prestigiar a festa dos 10 anos do Bar Original, dos meus amigos Ricardo Garrido, Edgard, Mário, Fernando e Serginho - que já há algum tempo não via.
Tava tudo muito bom; comida e bebida à vontade, gente bonita e alegre - e bons papos.
Falei pra eles e reafirmo: o Original mudou a boemia brasileira. Foi esse o bar que, há dez anos, ao fazer uma homenagem aos grandes bares paulistanos de todos os tempos (e depois com seus co-irmãos Pirajá e Astor, do mesmo quinteto), inspirou os botecos atuais, criando o conceito de "bar-empresa" que se alastrou pelo país.
Hoje, em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte ou Rio de Janeiro, se vêem dezenas de cópias do Original, com nomes parecidos: Genuíno, Autêntico,Informal, e por aí vai. Ou mesmo com nomes diferenciados: Giba, Filial, Genésio, Democrata, Belmonte, Salve Jorge, etc. etc. São todos filhos do Original, e devem a ele sua existência.
Alguns puristas reclamam, dizem que esse conceito de "bar-empresa" vem matando a alma do verdadeiro botequim. Pode ser. Aliás, deve ser. Mas, com o sucesso do Original, esse boom seria inevitável, assim como foi inevitável o automóvel, o elevador, a internet e o celular.
Tive a oportunidade de trabalhar com os meninos em 1999 e 2001, quando fizemos juntos as duas primeiras edições do projeto Esquina Carioca, no Tom Brasil antigo. Duas noites inesquecíveis, com os maiores sambistas brasileiros vivos. A de 99 rendeu até CD, lançado com grande sucesso pela Dabliú Discos e que foi a última gravação do saudoso João Nogueira...Mas isso já é outra história, que contarei em breve.
Parabéns, Original! Vida longa, meus amigos.
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