Com esses 20 pontos de vantagem nos votos válidos apontados pelo Datafolha ontem, sem dúvida assistiremos ao vale-tudo final da oposição e da mídia para tentar, desesperadamente, reverter tal quadro.
O editorial da Folha hoje, bem como a coluna do Elio Gaspari (a quem respeito), voltam a bater forte na questão da origem do dinheiro do dossiê; a Justiça determinou que a PF apresente um relatório sobre o andamento das investigações, e por aí vamos indo, em direção ao barulho que desejam os "anti-Lula". O sonho é repetir o clima da véspera do primeiro turno, quando, nas últimas horas, houve uma reversão fantástica de votos lulistas pró-Alckmin (fato que pude constatar "in-loco" junto a parentes).
Sinceramente, se eu fosse da campanha do Lula, resolveria logo essa questão. Até uma criança de seis anos sabe que a grana era mesmo do PT, de contribuições de campanha sem registro. Sim, o tal Caixa 2, que rola há milênios em todas as campanhas políticas do Brasil, guardado nos cofres e gavetas de partidos, câmaras, prefeituras e governos - de todos os candidatos e siglas. E não é pouco dinheiro, não; esses 1,7 mihão não passam de "peanuts", como se diz em inglês, ou "café pequeno", no Brasil. É errado? Claro que é. Mas, é fato? Claro que é. Chega de hipocrisia, gente.
Com esse atraso no resultado das investigações, os petistas vão dando munição para que a oposição e a mídia (aguardem a próxima Veja...) insinuem ou mesmo acusem - sem provas, claro - que o dinheiro vem de empresas públicas: esse o grande sonho para que se tire o segundo mandato do barbudo.
Os próximos dias até a votação serão barra-pesada. Ficar saltitando em cima desses 20 pontos será (mais) um erro fatal. Por isso, um minímo de inteligência recomenda continuar atacando, para continuar se defendendo.
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