05 outubro 2006

Bêbados e equilibristas


Vai ser difícil esquecer. Diante do bar lotado, o autor solta os primeiros versos: ..."Caía a tarde, feito um viaduto"... Emoção geral; todos cantam junto.

"Chora a nossa Pátria, mãe-gentil". Choramos de felicidade e tristeza, ao mesmo tempo.

Nesses 14 anos de Villaggio, já tivemos muitas noites mágicas, marcantes. Ontem talvez tenha sido a mais comovente - e a mais doída. Letras que são espelhos.

Mesmo o Brasil ainda não conhecendo o Brasil; mesmo a gente ainda fechando a janela de frente pro crime, o cronista-maior ainda não desistiu.

Em frente, Aldir Blanc e a esperança-equilibrista.

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido, foi uma das melhores noites da minha vida. Obrigada ;-)