Coluna do Xico Sá, de ontem no site no mínimo (http://ponteaereasp.nominimo.com.br/):
Sujou!
Com ou sem greve dos lixeiros, SP é uma cidade bem sujismunda. Uma pesquisa publicada ontem pelo Estadão, feita pela empresa H2R, ajuda entender o drama: 76% dos habitantes admitem que já jogaram lixo na rua. A falta de lixeiras não justifica a atitude, mas encontrar uma delas nas calçadas é quase milagre. Você anda léguas e não acha. Para completar, banheiro público também não existe… Tudo a favor da sujeira mesmo, mas, calma aí, gente, repito, o desleixo histórico da prefeitura não justifica o nosso espírito de porco!
Concordo plenamente. Ontem, domingão de sol, por milagre, resolvi dar uma caminhada pela Avenida Sumaré. Gente, a sujeira nas calçadas era absurda: móveis velhos, sacos de lixo (até com cabeças de peixe), entulhos, papéis embolados. E isso numa zona considerada de alto padrão, que comporta bairros como Sumarezinho, Perdizes, Vila Madalena e Pinheiros. Ou seja, riqueza não é - mesmo - garantia de boa educação.
No mais, já cansei de ver, no trânsito, saírem voando das janelas dos carros à minha frente latas de refrigerante, sacos vazios de salgadinhos e quetais. Em tudo que é bairro, diga-se de passagem.
Sem querer ficar só na crítica, penso que algumas campanhas contribuiriam muito pra melhorar isso. Poucos devem se lembrar, mas na década de 1970, não me lembro por quem, foi criado o personagem "Sujismundo", que ficou muito popular e que era aquele que deveria ser reeducado, simbolizando as pessoas que agiam como ele. O solgan da campanha era: Povo Desenvolvido é Povo Limpo.
Que tal ressuscitar o homem?
16 abril 2007
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