Não vou tentar descobrir o motivo de estar em lugar tão inusitado. Mas também não vou deixar passar em branco.
O ano, 1973. Meu pai, todo feliz, tinha acabado de comprar seu primeiro carro: um Ford (ou seria Chevrolet?), sei-lá-o-ano, usadíssimo, que era do meu tio Armando.
Placa WL 6893. Uma beleza, a super-máquina. Volta-e-meia quebrava, claro, mas na maior parte do tempo percorria, célere, as ruas de paralelepípedos da bucólica São Sebastião da época.
Era o nosso Vectra, nosso Honda, nosso orgulho.
Não sei que fim levou, mas ganhou seu espaço em meu coração.
E aqui está ele, de novo. Lindo, junto com o Zé Luiz-pai e Zé Luiz-filho (ao dez anos):
Ao fundo, a também inesquecível Praça Major João Fernandes, já falada em outro post aqui.Ê, saudade.
3 comentários:
Zé Luiz-pai esclarece:
Filho, tudo bem. Já li seu blog. Como sempre, tudo muito bem colocado, tudo nos termos reais e afetivos. Só vou lembrá-lo de que se tratava de um FORDÃO 51, um verdadeiro possante. O tio Armando o revestiu com tinta de navios (do seu avô) e depois o pintou. Claro que nunca mais pegou ferrugem. Também nunca me deixou na estrada. Seu unico defeito era ser um beberrão danado: não podia ver um posto de gasolina que entrava sozinho...
legallll!
;-)
bj
Adorei a foto! Nem nunca soube que este carro doi do meu pai. Também, se vc tinha 10 anos, eu começava dar meus primeiros passos. Não ia lembrar mesmo... Beijos!!! Ah! também adorei as fotos do céu e do meu querindinho Lorenzo. Prima Ana Lúcia - São Sebá.
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