Amigos, tô de volta.
Sete dias que valeram por 30. Muito sol, muuuuiiito calor, muuuuuuiiiiita gente! Vou repetir e confirmar o que a imprensa já vem dizendo: este ano a temporada no litoral está batendo todos os recordes de público.
Cidade completamente entupida, turistas de vários lugares se acotovelando nas praias, ruas e mercados. Trânsito parado, em alguns locais faltou água, uma verdadeira zona. Reflexo do boom da economia, que provocou uma verdadeira corrida ao mar e suas delícias, mas que praticamente detonou a modesta infra-estrutura da região.
As pessoas pareciam enlouquecidas, querendo viver em alguns dias a euforia e felicidade de uma vida: torrar ao sol, beber todas, comer de tudo, enrugar na água do mar. Doideira, sô.
A sorte é que, por ser da terrinha, acabo conhecendo algumas mumunhas e atalhos: qual a melhor hora pra sair pra praia sem rush, o mercado mais escondido da horda de bárbaros, aquela padariazinha da esquina sem fila, etc.
No final, deu tudo certo. Fui pra Barequeçaba, Toque-Toque Grande - visitar meu amigo Adinho, casa do Julião em Ilhabela, sem maiores sofrimentos.
Rolou peixe do bom: enchova na brasa, porquinho na frigideira, bacalhau no forno e sargo no pirão; churrasco, caipirinhas mil, litros de água de côco, duchas geladas. E sono, muito sono na rede.
Reli Rubem Fonseca, um craque - sempre.
Tudo perfeito, até as caminhadas reflexivas de fim-de-tarde na orla marítima.
Ah, sim, o tempo ajudou bastante: sol direto, céu azul e mar aceitavelmente limpo.
Um programa que planejava fazer com meu filho desde que ele foi concebido, finalmente pôde ser concretizado: esperei o menino chegar na porta dos seus oito anos pra levá-lo a uma "emocionante" pesca de siris, tradição caiçara que, pra mim, é uma verdadeira sessão de terapia. No próximo post descreverei os detalhes, com as devidas fotos, claro. Foi maravilhoso, catamos cerca de 80 crustáceos, devidamente cozidos na cerveja e no fogão a lenha. Muito bom!
Voltei ontem, na boa, fugindo do trânsito, e já estamos na metrópole cinzenta a todo vapor.
Ontem o Filó inagurou sua temporada no Villaggio, com aquele suingue habitual, casa cheia, e eu tava lá pra apresentar meu amigo. Hoje tem mais, e em todas as sextas e sábados de janeiro.
Dia 19 tô lá novamente, niver do Lorenzo. Por enquanto, vamos correndo atrás das coisas por aqui.
05 janeiro 2008
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