Pauleira

Confesso que tô até meio zonzo. De quinta de manhã pra cá, uma correria só.

Quinta: acorda por volta das sete, geral na casa. Arruma as tranqueiras no carro; Marginal Tietê até a casa da Rô; troca as bagagens de carro; estrada até São José dos Campos pra uma visita/almoço pit-stop; chegada em São Sebastião à tardinha. Aí, uma dúzia de latinhas até a hora de dormir, cansadaço.

Sexta: supermercado, farmácia, o escambau; depois, bacalhoada, chegada do mano e molecada; mais cervejas; carteado até de noitinha.

Sábado: praia de Barequeçaba até umas três da tarde; celular nervoso, recolhe tudo, toca a correr pra casa que a parentada já esperava pro niver do mano. Antes, parada no mercado pra comprar mais cerveja. Aí, piloto de churrasqueira até escurecer; cervejas, batidas de carambola e forrozada com as tias até duas da manhã. Rede, até apagar - e cama

Domingo: café da manhã, distribuição de ovos para meninos; um tapa rápido no micro do paizão; tome pegar estrada novamente: Tamoios, Carvalho Pinto, Dom Pedro, Fernão Dias, estrada vicinal prum sítio à beira da represa. Mais churrasco e cerveja. Dez minutos de cochilo no sofá, estrada novamente até Bragança, pit stop na casa do meio-irmão do Lorenzo. Por volta das dez da noite, Fernão Dias novamente rumo a São Paulo, trânsito pesado; meia-noite passada, parada no Tatuapé, de novo, pra re-trocar as bagagens de carro. Finalmente: Radial, Consolação, Rebouças e - ufa! - lar, doce lar, aqui em Pinheiros. Ah, sim, ainda tem aquela descarregada básica de malas, sacolas e pacotes antes de desabar no sofá, perto da uma da manhã.

E hoje: desde cedo, botando o trampo em dia.

Feriadão é isso. Mas, valeu.