Depois de exatamente 41 dias, a partir de quando os pedreiros começaram a derrubar as paredes do novo Villaggio, parece que amanhã, segunda, minha vida volta ao normal.
Hoje foi o primeiro domingo sem ter que resolver coisas da reforma, sem viagem, sem transtornos. Consegui ficar o dia inteiro dentro de casa, só recebendo amigos prum almoço tranqüilo.
Botei ordem no micro (que voltou do hospital um avião, totalmente up-to-date), joguei um monte de arquivo fora, organizei pastas e limpei a lixeira. Zerado.
Olhei na agenda e nada fora do comum: contas a pagar, fechar a agenda de shows, releases a escrever, documentos a separar pro contador, alguns telefonemas a fornecedores - tarefas que tiro de letra no dia-a-dia.
Dá até pra pensar em consertar o aspirador que pifou na obra, a TV pequena que queimou e trocar algumas lâmpadas e reparos de registros. Aí minha casinha também "zera". Ah, sim, uma boa lavada no carro se faz necessária, coitado.
Doce rotina. Ainda mais que o Villaggio agora fica a apenas 01 min (eu disse UM MINUTO) a pé daqui de casa, basta atravessar a Teodoro e tô lá. Uma beleza, não? Privilégio para poucos. Com isso, é o fim do trajeto diário-noturno Pinheiros-Bela Vista-Pinheiros, pra trabaiá e voltar na madruga, cansadão e geralmente com umas na cabeça.
Outra boa nova é que não vou precisar mais encarar a Marginal semanalmente, pras compras do bar nos atacadistas - tarefa assumida sem maiores problemas pelo novo sócio, e que me tirava praticamente um dia da semana, fora o estresse do trânsito, cada dia pior.
Vida nova, gente.
Por outro lado, bem que eu gosto de uma empreitada desafiadora como foi essa mudança de endereço. Sou chegado numa reforma: planejar, decidir, quebrar paredes, acompanhar parte elétrica, coordernar pedreiro e pintor. Eu, numa obra, sou igual a pinto no lixo, pena que acabou. Quer dizer, ainda faltam alguns detalhes de decoração e pequenas arrumações internas, mas agora tá fácil, vamos levando aos pouquinhos.
Enfim, tamos na área novamente.
Boa semana pra todos.
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