Minha saudação é direcionada a outro tricolor: o das Laranjeiras, o Fluminense, que ontem obteve uma vitória heróica contra o São Paulo, eliminando-o da Libertadores.

Aliás, queria agradecer ao time paulistano por ter me dado três das quatro maiores alegrias futebolísticas deste ano (a quarta foi, obviamente, o título), que inclusive ganharam, todas, postagens neste blog.
A primeira quando levou de quatro do meu Verdão, depois de anos sem perder da gente no Paulistão.
A segunda quando foi eliminado do mesmo Paulistão, há algumas semanas, justamente pelo meu time, depois de uma semana nos gozando por aquele gol de mão do Adriano.
E a terceira, ontem. Que delícia! Ainda mais que os caras fizeram questão de dizer que o campenato que ganhamos, o estadual, não valia nada e que importante mesmo era a Libertadores. Pura dor-de-cotovelo, pois na semifinal eles entraram firme pra ganhar da gente, e quando dançaram vieram com esse papo furado. Típica e previsível reação dos chamados "bambis".
Paixão clubística e rivalidade entre torcidas são coisas inexplicáveis. Até uma certa época, era o Corinthians nosso grande adversário, aquele que nos dava mais gana de vencer.
No entanto, a partir de quando ganhou o primeiro Mundial Interclubes - acho que em 1992 - passou a ser o São Paulo nosso pior inimigo, e acho que de todas as demais torcidas. De lá pra cá, passaram a ser tomados de tamanha arrogância e soberba que ficou impossível suportá-los: time, diretoria e torcedores. Ano a ano, foi virando uma máxima no meio futebolístico que os tricolores eram simplesmente os melhores em tudo, e os outros clubes meros coadjuvantes. Um saco.
Daí, minha alegria depois desses jogos em que Palmeiras e Flu cuidaram de baixar a bola dos caras e mostrar a eles que existem outros times na face da Terra, sim senhor. Aliás, em 2006 o Inter - ao vencê-los na final da Libertadores e, ano passado, o Grêmio - ao também eliminá-los numa semifinal como a de ontem, já haviam feito isso.
Ou seja: aos poucos, vai-se desmontando a prepotência.
Adeus, Libertadores 2008! Bye, bye, "Imperador"! Chupa, Rogério Ceni! Faz cara feia, Muricy!
A gente se vê novamente no Brasileirão.
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