13 maio 2008

Orquestra Paulista de Soul e o novo Villaggio

Pois é, e vamos que vamos.

Onze dias de Villaggio novo e hoje ainda tem pintor terminando o trabalho; falta pendurar extintores, um ou dois pequenos vazamentos antigos, parafusar corrimão e um monte de detalhes que, aos poucos, vão se acabando.

Pra complicar, meu micro adoeceu, cheio de vírus, e está no hospital. Eu, que praticamente vivo em frente da tela, tô meio atrapalhado desde domingo, tentando lembrar o que tinha na agenda desta semana, pegando fila de banco e me valendo do computador do bar (inclusive neste momento).

Mas, tudo bem, as coisas vão caminhando a contento. A casa tá bonita, as pessoas tão gostando, a engrenagem funcionando; enfim, tá valendo o esforço.

Dentre os novos shows, a grande diferença estão sendo aqueles com bandas maiores, que antes não cabiam no reduzido palco do antigo Villaggio. E aí, peço licença pra falar especificamente de um que me deixou de queixo caído.

Sexta-feira passada, estréia da Orquestra Paulista de Soul. E um frio na barriga diante do desafio: dez músicos, caras acostumados a palcos e platéias imensas. Projeto de peso e de alto risco, principalmente pelo pouco tempo de funcionamento da casa.

Marcamos a montagem/passagem de som às cinco. Naquela tarde, o maior congestionamento dos últimos 12 anos: 266 km! Imaginem: em plena sexta no horário de pico.

Os primeiros músicos chegaram às 18:30h, e aí a pressão começou a subir... Sem necessidade, pois o grau de profissionalismo deles é tão grande que tudo correu às mil maravilhas.

Às dez e meia combinamos que o show começaria às 23h. Pois às 23:01 subiram todos de uma vez e, sem nem uma palavra ou sinal de insegurança, fizeram a contagem e "atacaram".

Meu Deus: absolutamente perfeito, como se tivessem ensaiado o dia inteiro. Lindo!

Daí em diante, foi um espetáculo só. Três sopros, três vocalistas, baixo, bateria, teclado e guitarra. Um melhor que o outro. Clássicos da "soul music" nacional e internacional sendo magistralmente interpretados, repletos de suingue, graça e altíssima musicalidade.
Juro que me senti realizado. Idealizar algo, batalhar sua execução, acompanhar cada detalhe, se matar de trabalhar, mas, ao fim, ver o resultado se materializar diante dos seus olhos é simplesmente maravilhoso.

Queria dividir isso com todos os que puderem vir nas próximas sextas de maio, e oxalá, nas dos próximos meses.

Venham, venham, venham!

3 comentários:

contodefadas disse...

Olá!
Gostaria muito do contato da Orquestra Paulista de Soul, ela já tocou muito em Belo Horizonte há muito tempo atrás. Eu queria muito fazer um show com eles aqui na minha cidade, se você puder me passar o contato eu agradeço muito, já que não encontrei nada na net...

Zé Luiz Soares disse...

Carla,

escreva para o Marcos Bowie, vocalista da banda.

marcosbowie@uol.com.br

abs

contodefadas disse...

Obrigada!
entrarei em contato sim.