05 setembro 2008

Altos e baixos

Pois é...basta uma semana meio parada e com pequenos e triviais aborrecimentos - as chamadas mazelas do dia-a-dia - pra gente dar aquela "desanimada", típica de quem optou por não levar a vida como a maioria - de emprego fixo, rotina do lar e contas em dia - e preferiu sair na chuva do empreendedorismo e da conseqüente (e natural) instabilidade financeira.

Não é fácil viver nos altos e baixos, principalmente quando os picos e vales se acentuam. Às vezes vem aquele questionamento: pô, seu eu ainda estivesse no Banco do Brasil, mais uns cinco anos e estaria me aposentando (ainda que proporcional, acho), velhice garantida.

Mas, tirando um eventual pânico econômico aqui e ali, uma ou outra noite mal dormida, de modo geral tenho a cada dia mais a certeza de ter tomado a decisão certa (sempre disse isso, sinal de que devo acreditar...). Principalmente quando vou a um banco e vejo, na face do gerente, a expressão de desencanto - e desespero - diantes de regras cada vez mais rígidas, falta de autonomia e metas inalcançáveis. Sem falar no salário do coitado - a cada ano mais arrochado -, contribuindo para os lucros bilionários dos abutres - a cada ano mais acintosos.

E, noves fora, a vida é curta e passa rápido, certo?

Como eu dizia, a semana foi besta e sem graça; a grana, curta; meu time tomou uma sapecada ontem, deu adeus ao título; a máquina de lavar quebrou; e a dor de garganta voltou, forte.

Mas, em compensação, peguei meu filho (lindo) na saída da escola na quarta, tomamos um caldo de cana no trailer ao lado e batemos altos papos. E ontem o Villaggio inaugurou, no seu restaurante, o sistema de self-service (pra não dizer "quilo"), com tudo funcionando perfeitamente.

E amanhã desço pro litoral.

E tá tudo certo. Até segunda.

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