05 fevereiro 2007

Gastando a sola

São Paulo é mesmo incrível. Ao mesmo tempo em que oferece um mundo de possibilidades, deixa bem claro: corra atrás,meu filho...

Acabei de chegar daquela região da Luz. Ruas 25 de março, Paula Souza, São Caetano, Av. do Estado. Canseira total, compensada por dois (só dois, tava vencendo a Zona Azul...) espetaculares chopes no Bar Barão, onde o legendário Léo (ele mesmo, aquele que fundou o - mais legendário ainda - Bar Léo) tirou seus últimos copos do precioso líquido antes de ir refrescar a galera lá de cima.

Fui atrás de coisas para o bar e tinha como parâmetro algumas idéias de preços. O gás carbônico para a chopeira em dezembro paguei R$ 6,50 o litro pros caras entregarem no bar; hoje fui num endereço indicado e paguei apenas R$ 1,90. É mole?

Uniformes pra equipe: na primeira loja determinada peça custava R$ 28,90 e ainda tinha que encomendar (e esperar 15 dias) pelo menos seis. Rodei, e o preço foi caindo: 27, 22, e, por fim, 20, sem quantidade mínima e com pronta entrega.

Já os tecidos pra decorar o palco eu não tinha orçamento, mas umas meninas de uma empresa que fizeram um cenário lá, e me deixaram um cartão todo metido a besta, não iriam cobrar o serviço, incluso o material, menos de R$ 500,00. Vá lá, uns R$ 300,00, tá bom? Pois comprei todo o material, pano pra caramba, mais um grampeador tipo revólver, por módicos R$ 120,00. E eu mesmo vou fazer o serviço - com a ajuda do fiel Barbosa, claro.

Fazendo as contas por alto, noves fora, devo ter economizado pelo menos R$ 300,00. Por baixo.

Ou seja, como dizem os americanos, "no pain, no gain". Se não for atrás, dança.

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