Ontem fui almoçar com meu amigo Ricardo Garrido, em um de seus restaurantes, o Astor, aqui ao lado, na Vila Madalena.
Fazia mais de ano que não nos víamos. A última vez foi em agosto de 2006, na comemoração dos 10 anos do bar Original, que até rendeu um post onde eu falava do trabalho dele e de seus sócios, e da verdadeira revolução na boemia brasileira que eles causaram (quem quiser ler ou reler, é só clicar aqui).
Esta semana a gente trocou uns e-mails e ele, com a generosidade de sempre, gastou quase três horas do seu precioso - e escasso - tempo com o velho amigo. Foi realmente muito bom, colocamos o papo em dia, conheci por foto de celular a filha mais nova, fiquei sabendo que agora ele é maratonista quase profissional (acabou de retornar de uma prova em...Berlim! É mole?...). Tá magrinho como nunca, feliz e realizado.
Também, pudera. Além do Astor, Original, Pirajá e Lanchonete da Cidade (todos bombando, sempre), a rede de pizzarias Braz (já são seis, fora não sei quantos deliverys), depois de ter aberto filial em Campinas, inaugurou seu novo point no Rio de Janeiro e, claro, tem fila de espera. Ele me falou, por exemplo, que um dos seus clientes assíduos é ninguém menos que Chico Buarque. Pois é.
Normal, já que na mesa atrás da nossa, ontem, estava simplesmente o Lulinha, filho do presidente...Precisa falar mais?
Conosco, seu sócio, o grande palmeirense Edgard, responsável por essa amizade e parceria em 1998, quando foi ao Villaggio assistir a um show do sambista carioca Walter Alfaiate e levou de lembrança um cartaz que eu havia criado - e que está, até hoje, pendurado na parede do Pirajá.
Pirajá que, ano que vem, completa 10 anos também. Sobre isso, já entabulamos a possibilidade de fazer a quarta edição do projeto Esquina Carioca, pra marcar a data. Quem sabe?
Ah, sim, outro que almoçou conosco foi o genial Elifas Andreato, com seu filho Bento. Pra quem não sabe, trata-se de um maiores artistas gráficos brasileiros de todos os tempos, criador das capas de discos mais bonitas da história da MPB e também elogiado diretor de espetáculos musicais. Sou seu fã, trabalhamos juntos nos "Esquinas" I e II e tive a honra de ter uma capa feita por ele na época da Lua Music (Moacyr Luz-Na Galeria). Quem viajou de TAM já deve ter lido a revista "Almanaque Brasil", seu maior orgulho, e que sobrevive anos após ano preservando a memória nacional. Vida longa, mestre Elifas!
Tudo muito bom, sem falar na comida maravilhosa e no chope escuro, perfeito.
Valeu, Garrido. Tamo junto, cumpadre!
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Um comentário:
Passando para retribuir a visita e agradecer pelos (bons) comentários.
Abs.
VP
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