Me chamou a atenção a quantidade de pequenas capelas ao longo da estrada, daquelas particulares, que antigamente se constituíam em pequenos núcleos religiosos e hoje estão desativadas, por conta de uma burocracia um tanto sem sentido (ou, com muito sentido) da Igreja Católica, que só as reconhecem se estiverem "filiadas" à diocese. 


Já viu, né? Tem que centralizar os dízimos e as taxas de casamentos e batizados...
O resultado são várias capelinhas lindas, mas abandonadas. Uma tradição que se perdeu, pois ao redor dessas pequenas edificações ocorriam diversas manifestações de religiosidade e festas de padroeiros, com quermesses e procissões.
Depois reclamam quando perdem fiéis pras outras igrejas.

3 comentários:
Muitas dessas capelas foram construídas em áreas particulares, por ricos fazendeiros e pessoas de muita fé, com o objetivo de reunir as pessoas para a reza do terço, novenas, ou, muitas vezes, erguidas por uma graça alcançada. Os herdeiros, abandonam essas capelas da mesma forma que abandonam a Deus. Esquecem. A igreja não tem obrigação sobre elas, entende? Todo batizado tem a missão de evangelizar. Todos seremos cobrados a medida em que formos fiés na missão. Erguer uma igreja é muito fácil, mantê-la é que são elas... Uma fé sem obras, é vã. Pense nisso, e que Deus te abençoe. Bjs. Ana
Ana, valeu pelo comentário, mas me baseei em declarações de uma comerciante local. Ela disse que as comunidades gostariam que houvesse batizados, casamentos, etc., mas que a diocese simplesmente não reconhece essas capelas, ou seja, o padre não vai lá de jeito nenhum. Por isso teriam sido abandonadas.
De uma maneira ou de outra, acho que a Igreja perde em não abraçar essas pequenas comunidades. Deveria achar alguma maneira de incorporá-las, aumentando assim seu "rebanho". Como fazer isso? Não sei, mas não acho uma atitude inteligente deixá-las de lado como estão agora.
bjs
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