03 julho 2008

Lídia Brondi

Quem tem menos de trinta certamente não deve se lembrar. Afinal, seu último trabalho na TV foi em 1990, na novela Meu Bem, Meu Mal.

Dezoito anos atrás. Antes, uma carreira repleta de sucessos, mais ou menos como se fosse a Deborah Secco de hoje - só com que com muito mais talento.
Depois disso, sumiu das telas. De maneira tão inesperada quanto definitiva. Tanto que somente teve nova imagem publicada doze anos após, em 2002, quando ressurgiu num camarote da Brahma, no Carnaval Carioca, ao lado do marido - o ator Cássio Gabus Mendes.
Linda, como se o tempo não tivesse passado.
Dali, fora um ou outro flash ocasional que sempre acaba pintando, sumiu de novo, até hoje.
Estou falando da atriz campineira - ou ribeirão-pretana - (achei duas cidades-natais na rede...rs) Lídia Brondi.
Navegando ontem, nem sei como, acabei caindo num blog que, dentre outros, tinha um post com suas fotos na Playboy, em 1987. Foi fácil lembrar: as fotos surpreenderam o país ao mostrar a então atriz "séria", cara e corpo de menina e papéis nunca sensuais nas novelas, em poses ousadíssimas pra época. Um atrevimento que deixou pra trás seu ar de ingenuidade e a "promoveu" de A Namoradinha para A Ninfeta Mais Desejada do Brasil. Detalhe: "ninfeta" já com seus 27 anos.
Talvez tenha sido coincidência, mas a mudança de status parece ter contribuído para o posterior desencanto com a carreira, dentre tantas teorias levantadas.
O fato é que a mulher, hoje com 47 e morando no interior paulista (fazendo não se sabe exatamente o quê), decidiu abandonar a fama no auge. Os motivos atribuídos pelos fofoqueiros de plantão foram de toda a ordem: Síndrome do Pânico, alcoolismo, conversão religiosa e sabe-se lá o que mais. Pelo que parece, no entanto, simplesmente cansou-se das babaquices do meio televisivo e se recolheu pra viver tranqüila, longe da badalação. Final feliz.
Uma olhada rápida no Google demonstrou que a curiosidade não seria só minha: de matérias pesquisadoras a blogs pessoais, não são poucos os que desejam saber seu paradeiro. Chovem suspiros nostálgicos, do tipo: "Lidia Brondi foi meu grande tesão da juventude".
Não chego a tanto, mas que dá saudade da carinha sapeca e do olhar brejeiro, dá.
Acabei - vejam só - sonhando com ela, e veio a vontade de escrever.
Uma vez a vi, ao vivo. Tava num bar que já fechou, o famoso Bodega - do crime atribuído a inocentes - que era do marido Cássio, em Moema. A apenas alguns metros, no balcão, conversando. Isso deve fazer uns 12, 13 anos. Lembro-me que comentamos: "Olha a Lídia Brondi! Nunca mais apareceu na TV...Que gata..."
Nestes momentos, vale a pena ter (bem) mais de trinta. E tido certas oportunidades na vida.

5 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com você!
Tem momentos que vale a pena ter bem mais de trinta...hihihihihi

Zé Luiz Soares disse...

Oi Ana, tudo bem?

Obrigado pelos comentários no atacado!! rs

beijo

Anônimo disse...

Eu sou a fâ da Lidia e Cassio, e gosto muito o que vôce ecrvio. Ela e uma mulher muito bella e eu lembro das novelas que ella interpetou. A novela que mais gosto me foi Meu Bem Meu Mal com Cassio.

Neusa Santos disse...

Concordo faz falta na telinha um talendo como o da Lidia Brondi, pena que ela desistiu tão cedo, mas tenho certeza que ela escolheu o melhor pra si, a paz e a felicidade dedicando-se só pra quem ela ama, deixando ótimas recordações e muita saudade.

Unknown disse...

Acredito que Lidia Brondi viveu intensamente a carreira artística num só gole. Que pena!
Adorei seu texto, Ze Luiz!