23 setembro 2009

Primeiras impressões joseenses

Fase de adaptação. Dez dias de correria atrás de transformadores (aqui é tudo 220), estabilizadores, chuveiro, eletricista, persianas. Enfim, faz parte do processo.

A ficha ainda não caiu. Muita mudança ao mesmo tempo, por enquanto parece que estou numa viagem de férias.

Mas, de cara, tô gostando. As primeiras impressões confirmam o já esperado: tudo mais tranqüilo. Ar puro, pouca gente nas ruas. Muitas saídas a pé. Uma beleza.

Trânsito, um sonho; nada leva mais do que dez minutos para se chegar, os horários de “rush” são brincadeira de criança perto do caos paulistano. A estrutura viária aqui foi muito bem planejada: tem carro pra chuchu, são mais de 600 mil habitantes, mas a coisa flui muito bem. Lembrou um pouco Brasília e seus eixos monumentais.

A cidade, operária e industrial, dorme e acorda cedo – pelo menos no meio de semana. Vou ter de me acostumar.

Comércio e serviços, sem problemas; não falta nada. Todos os gigantes estão por aqui: Makro, Carrefour, Wal Mart, Extra, Pão de Açúcar, Sonda, C&C, Leroy Merlin, Telhanorte. E vários grandes shoppings, apesar destes não serem meu destino preferido.

Ainda estranho um pouco o fato de voltar a morar em apartamento, aquelas coisas de garagem coletiva, porteiro, síndico e zelador. Mas tá tudo certo, o povo é sossegado; um tanto arredio, mas acolhedor.

São José tem uma mistura muito interessante de aspirante a metrópole e cidade do interior. Sua maior qualidade, no entanto, é a localização. Saber que se está a uma hora de SP, um pouquinho mais do litoral e pertinho da região da Serra da Mantiqueira é muito estimulante e, ao mesmo tempo, tranqüilizador. Bateu tédio, é só pegar o carro e se mandar.

Curioso é notar que não se vêem pedintes nas ruas, crianças ou malabaristas nos faróis. Nem cocô de cachorro nas calçadas. Noticiários de violência também são esporádicos.

Em breve começarei a explorar as opções noturnas: boêmias, gastronômicas e culturais. Por ora, estou freqüentando um “delivery” da Brahma aqui ao lado, que, às terças, tem chope caldereta a R$ 1,90. De certa maneira, foi dada a largada...

Trabalho, só a partir da semana que vem, que ninguém é de ferro.

Deixo aqui duas imagens iniciais. A primeira, da janela da sala, mostra o Jardim Esplanada e montanhas ao fundo, resumindo um pouco a cara da cidade.A segunda, da janela do quarto, é de um parque municipal magnífico, o hoje tombado sanatório Vicentina Aranha, onde se pode fazer caminhadas revigorantes, esbarrando em galinhas d’angola, perus, sabiás e coelhos. Tudo monitorado por câmeras e seguranças, coisa fina.

3 comentários:

Tatiana disse...


Toda a sorte do mundo nessa nova fase. Você merece!

Dafne Sampaio disse...

grande abraço zé, bela vista do quarto, heim

Anônimo disse...

siddhatha housed ceased fallible coated kalol chai venue indoor beckman hildreth
semelokertes marchimundui